Não gosto de Tripas à Moda do Porto. Mas o encanto com que aquele indivíduo as vende é absolutamente irresistível – “as nossas tripinhas são de sabor verdadeiro, não há aqui nada sem qualidade para camuflar, como fazem por aí (…) é o melhor prato da casa!”. Resistência quebrada, venha daí uma dose de Tripas, mas… sem tripas.
Mais ou menos de dois em dois meses, estamos ali, na mesma mesa, sabemos a ementa de cor, sabemos os diálogos de cor. E ainda assim, sabe tão bem ir a Chaves. Culpa, talvez, dessa previsibilidade, mas mais ainda da forma genuína e hospitaleira com que nos recebem há quase 10 anos. Fica difícil dizer que não.
As Tripas (mesmo sem tripas) são, de facto, um absoluto espanto, embaladas pelo sabor inconfundível das iguarias transmontanas. E pelo tinto da casa. De repente, já nenhum de nós se lembra do frio que (também há quase 10 anos) vem do ar condicionado.
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