Passou-se mais um Dia da Cidade e, nas redes sociais, as opiniões dividem-se entre o “não se faz nada, que vergonha!” e o “para isto já há dinheiro, que vergonha!”. Ou seja: os que acham que nada acontece, envergonham-se, os que acham que acontece mais do que devia, envergonham-se; e, muito provavelmente, os mais sensatos e ponderados, pouco dados a dissertações facebookianas, também se envergonham – envergonham-se do chorrilho de absurdos que lhes é possível ler nas publicações e comentários de tais fóruns.
Faz-nos falta sermos mais construtivos e mais participativos onde e como realmente importa. Também vejo Espinho num momento particularmente sensível, também sinto na pele e na alma as carências da nossa cidade. Cada pingo de chuva dentro da Nave ou do FACE é, necessariamente, menos um pingo da paciência e da compreensão; cada peça partida no Multimeios ou na Piscina é confiança quebrada em quem governa este pedaço de terra que tanto nos diz. Mas depois leio Maria Manuel.
A entrevista da Presidente da Câmara à Defesa de Espinho da semana passada torna evidente uma série de coisas e a primeira delas, de que já me tinha apercebido na única vez em que a vi discursar, é que Maria Manuel não é, nem nunca será, política. E ainda bem. Porque foi uma forma de estar no poder autárquico cheia de promessas e parca em responsabilidade que nos fez chegar a este estado alarmante.
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