Acabo de chegar de férias. Desafiei o relógio e viajei para onde se está acordado quando cá se dorme e onde se dorme quando… quando nos apetece, são férias!
À primeira paragem, vi centenas de barcos na fila para levar petróleo, como se fizessem do mar uma sala de espera gigantesca e houvesse, como no talho, quem fosse chamando pelas senhas, com três de tolerância porque pode ter ligado alguém no preciso momento em que chega a nossa vez.
Mergulhei, depois, num assomo de modernidade: prédios enormes, todos com aspecto de recém-inaugurados, gruas ao alto, um piso extra aqui, um bosque a meio do arranha-céus (juro!), árvores de Natal com assinatura de marcas chiques, escadas rolantes que correm mais do que nós, teleféricos que sobrevoam ilhas inteiras, um centro comercial em cada estação de metro. E a piscina, “aquela” piscina, a do Instagram, a que dá fotografias com “likes” garantidos.
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