1 – Assistimos nestes últimos dias ao mais ignóbil ato de traição de que me lembro, desde que acompanho a política internacional. Uma traição americana. A traição de Trump à Ucrânia, sobretudo à Ucrânia, e a toda a Europa. Esse ato, que ficará entre os mais abjetos da história da humanidade, colocou em causa, de um dia para o outro, a resistência heroica de um povo que lutava há mais de três anos, sempre com fraco e tardio apoio de timoratos aliados, mas com sucesso feito de valentia e de inteligência, contra as forças invasoras do império russo. Putin invadira a Ucrânia, com o plano militar de conquista em escassos dias. Três anos depois, tinha o seu próprio território ocupado, e continuava os avanços e recuos nos “oblasts” de leste. De repente, entrou em cena o amigo americano e deu-lhe tudo o que queria em poucas horas!
Como?
A mera suspensão de forneci mento de armas, (aliás, ilegal, contra decisões bipartidárias do Congresso, para ele coi sa de somenos) não bastava. O exército ucraniano tinha armamento para alguns meses e a Europa preparava-se para o rearmar. No seu mortal “jogo de cartas”, Trump jogou a carta decisiva: o corte dos sistemas de comunicação por satélite, sobre os quais se baseiam, ao minuto, todas as operações militares de ataque e defesa! É assim, a guerra no século XXI!…
Subscreva a Defesa de Espinho
Esta é uma noticia premium. Por favor subscreva para ter acesso ao artigo completo.
Assinatura
Aceda a todo o conteúdo premium.Mais de 100 artigos.
Acesso ao arquivo Defesa de Espinho
Desbloquear Artigo
Desbloqueie apenas os artigos que pretenda.Tenha acesso permanente aos mesmos.