“Lembras-te de dizer que a vida era uma fila?
Eras pequena e o cabelo mais claro,
mas os olhos iguais. Na metáfora dada
pela infância, perguntavas do espanto
da morte e do nascer, e de quem se seguia
e porque se seguia, ou da total ausência
de razão nessa cadeia em sonho de novelo.(…)
Porque te amo, queria-te um antídoto
igual a elixir, que te fizesse grande
de repente, voando, como fada, sobre a fila.”
(Ana Luísa Amaral in Imagias, Gótica, 2002)
Este excerto do belíssimo poema de amor, dedicado a sua filha, escrito por Ana Luísa Amaral, excecional poetisa que infelizmente nos deixou há pouco tempo, fez-me refletir sobre o antídoto e o elixir, os responsáveis para a transformação da história.
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