Como surgiu a ideia de escrever o livro Faina, lançado no sábado?
Quando recebi o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, senti uma grande alegria e energia para começar a escrever o próximo romance. E soube logo que deveria aprender mais sobre esta cidade a que também chamo casa, e sobre a sua cultura marítima que me atrai. Quis fazer um trabalho de ir ao passado para tentar lançar algumas perguntas sobre o futuro.
O que podem os leitores esperar deste livro?
Poderão acompanhar uma comunidade piscatória de tempos idos, no arranque do século XX, que se vê confrontada com a aceleração de movimentos de modernização: com o crescimento da estância balnear, a construção da linha de comboio, do casino, o crescimento da cena social e cultural das elites. Nesse cenário de crescimento, mantêm-se os barcos em terra, prontos a irem ao mar para alar as redes para terra. Invasões sucessivas das ondas empurram pessoas e construções, saem sonhos das latas da Fábrica de Conservas. O universo feminino constrói uma parte importante do livro, e estas mulheres de luto e de sal lutam para serem mais livres. O livro é narrado em duas partes por diferentes narradores.
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