O pontapé de saída é dado já esta quinta-feira, 3 de outubro, com a exibição de quatro curtas metragens. 15, de Francisco Neves é o primeiro trabalho em destaque, mas logo depois será possível ver Vórtice, de Guilherme Branquinho, Erva Daninha, de Guilherme Daniel e, por fim, Agora Frenesim de Laura Andrade. As curtas serão exibidas às 16 horas, no auditório do Centro Multimeios.
Também esta quinta-feira, mas às 21 horas, é tempo de ver A Romancista e o seu Filme. Inserido no ciclo Hong Sang-soo, o drama da Coreia do Sul conta a história de uma “romancista que faz uma longa viagem para visitar uma livraria de uma amiga que não vê há muito tempo”, mas que, “durante um passeio, encontra um realizador e a mulher”.
Sítio Certo, História Errada é o nome do trabalho que se segue e faz também parte do ciclo do realizador Hong Sang-soo. Este drama é exibido na noite do próximo sábado, feriado de 5 de outubro e mostrará “duas variações de um mesmo encontro romântico entre um cineasta e uma artista”.
A Quimera chega a 10 de outubro ao Multimeios. A comédia de Alice Rohrwacher mostra que “toda a gente tem a sua quimera, algo que tenta alcançar, mas nunca consegue encontrar”. Quem assistir o filme italiano irá perceber que “numa viagem aventureira entre vivos e mortos, entre florestas e cidades, entre festas e solidões, desenrolam-se os destinos entrelaçados destas personagens, todas em busca da Quimera”.
O filme de dia 17 de outubro chega pelas mãos de Anna Hints. O documentário Irmandade da sauna retrata que “na penumbra do fumo de uma sauna, mulheres partilham os seus segredos mais profundos e experiências mais íntimas, enquanto lavam a vergonha entranhada nos corpos e recuperam a energia através de um espírito de comunhão”.
No sábado de 19 de outubro, será exibido mais um drama de Hong Sang-soo: A mulher que fugiu. O trabalho, que tem a duração de 77 minutos, mostra que “durante uma viagem de negócios do marido, Gamhee encontra três amigas. Visita as duas primeiras nas suas casas e a terceira encontra-a por acaso num cinema”, no entanto, “enquanto conversam amigavelmente, como sempre, várias correntes fluem acima e abaixo da superfície do mar”.
A flor do Buriti é o trabalho que encerra mais um cineclube. É exibido na noite de 24 de outubro, mostrando que “através dos olhos da filha, Patpro vai percorrer três épocas da história do seu povo indígena, no coração da floresta brasileira. Incansavelmente perseguidos, mas guiados pelos seus ritos ancestrais, pelo seu amor pela natureza e pela sua luta para preservar a liberdade, os Krahô reinventam diariamente novas formas de resistência”. O trabalho é da autoria de João Salaviza e Renée Nader Messora.
Todas as sessões do cineclube são gratuitas, mas requerem inscrição obrigatória.