Em que momento da sua vida percebeu que queria estar na área da saúde e estudar mais sobre ela?
Acho que desde sempre, mas tenho que recuar ao 12º ano, pois já aí gostava de moléculas. Acabei por me licenciar em química, muito longe das áreas da ciência da saúde, onde trabalho, mas comecei por pensar em farmácia, por querer aplicar moléculas ao tratamento de doenças. Para mim, isso foi sempre uma motivação, esteve sempre lá, mas depois foi funcionando por aproximações. O doutoramento já foi numa área um bocadinho diferente, nomeadamente na exploração de açúcares para desenhar terapia e na construção de vacinas contra um agente patogénico que é o principal causador de cancro gástrico.
Acabou por trocar o ambiente académico pelo hospital do IPO…
Entre 2005 e 2009 vivi em Aveiro, onde fiz o doutoramento e trabalhei em parceria com uma universidade no Canadá, por isso andava sempre a entrar e a sair do país. Quando regressei, continuei trabalhos de investigação na Universidade de Aveiro e há cerca de 14 anos mudei-me para o IPO. Comecei a trabalhar em oncologia, depois senti que o ambiente académico já não era exatamente o local certo para fazer ciência mais próxima de soluções para o doente e fui para o IPO.
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