É natural de Anta, como foi a sua infância?
Tive uma infância com muita liberdade. Andei na antiga Escola Primária de Anta, no Souto, e quando saía das aulas brincava nos espaços exteriores da freguesia. Andávamos pelos campos e ia ao rio da Pedra, que ficava na zona onde morava, onde tomávamos banho nas águas límpidas. Apanhávamos peixinhos e saltávamos o rio de uma margem para a outra. No campo, apanhávamos grilos com uma palhinha. Apanhávamos castanhas e assávamo-las com o moliço.
Eram outros tempos…
Eu e o meu irmão, Fernando, fomos criados com mais três primos, dos 6 aos 12 anos de idade. A minha avó, como era agricultora, criou-me nesse ambiente. Lembro-me dela criar porcos, ovelhas, coelhos e galinhas. Ainda me lembro de ver o porco pendurado na trave da cozinha de minha avó para depois fazermos os enchidos. Vinha da escola e tinha de ajudar a fazer esses trabalhos. Lavava as tripas para depois as encher, para fazermos as morcelas e os chouriços. O porco era salgado numa salgadeira que estava na cozinha.
Subscreva a Defesa de Espinho
Esta é uma noticia premium. Por favor subscreva para ter acesso ao artigo completo.
Assinatura
Aceda a todo o conteúdo premium.Mais de 100 artigos.
Acesso ao arquivo Defesa de Espinho
Desbloquear Artigo
Desbloqueie apenas os artigos que pretenda.Tenha acesso permanente aos mesmos.