Toda a sua vida foi vivida em Espinho?
Estive quase sempre em Espinho, exceto um período entre 1970 e 1976, altura em que fui viver para Lisboa com os meus avós, por questões académicas e numa altura em que fui cumprir o serviço militar obrigatório, como qualquer jovem daquela altura.
Fiz a escola primária em Espinho, na antiga Escola da Feira. Depois fui estudar para o Porto e, mais tarde, para Lisboa.
Estudava muitos nos cafés onde assistia a muitas partidas de bilhar. Vinha sempre para Espinho ao fim de semana.
Como era Espinho antigamente?
Era giríssimo. Era uma terra mais social e posso dizer que conheci Espinho com vida. Tenho saudades desses tempos. Era uma terra pacata, às vezes até demais. Preferia-se com mais agitação, mas nós lá íamos fazendo o que podíamos para contribuir para uma dinâmica da terra, tudo debaixo de um certo cinzentismo do antigo regime. Havia segurança e tinha uma vida intensa, especialmente nos meses de verão. Quando o Casino estava aberto existia uma alegria extra que trazia muita vida à terra.
O Parque de Campismo, na altura, era pequenino e ficava junto ao parque João de Deus. Foi o berço do Clube de Ténis de Espinho (CTE) porque tinha dois courts de ténis e havia ali um convívio, no verão, com os campistas que vinham para Espinho. Era interessante como um campismo, tão pequenino e naquele local, tinha uma dinâmica tão grande. Foi um espaço que deu agitação e que levou a que pudéssemos conviver com gente de outras paragens. O seu crescimento exponencial levou à criação do atual Parque de Campismo.
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