Como foi a sua infância?
Fiquei sem pai muito novo porque ele foi para o Brasil. A minha mãe era empregada dele quando engravidou. Ser mãe solteira não era fácil naquela altura e ela conseguiu criar-me, agarrando-se ao trabalho.
Aos 11 anos, quando completei a quarta classe, começaram a pressionar-me para ir à procura de uma vida melhor, porque em Resende não tinha grande futuro, pois vivia-se muito da agricultura. Com essa idade, fiz duas tentativas de adaptação ao trabalho. Parti para o Porto sozinho e estive durante um mês em cada estabelecimento comercial, mas não consegui adaptar-me porque as saudades da minha mãe e da terra eram imensas. Trabalhei em duas lojas ligadas à restauração, duas tasquinhas.
Foi nessa altura o seu primeiro contacto com a restauração?
Sim. Foi a partir dessa altura que me mantive sempre vocacionado e ligado à hotelaria e restauração. Aos 12 anos, fui para Mosteirô, para uma estação de comboios onde estive durante três anos. Foi uma verdadeira lição para a vida.
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