Como é que começou a sua ligação à política?
Entrei para a Juventude Social Democrata (JSD) aos 14 anos, por vontade própria. Não tinha ninguém na família que fizesse parte do PSD ou que estivesse ligada aos partidos políticos. Na altura, a política ainda estava muito dentro das escolas. Não é como acontece agora. As listas das associações estudantes tinham muito apoio das juventudes partidárias e não existiam aquelas empresas de viagens a suportar muitos dos brindes. A ajuda vinha das juventudes partidárias.
Na altura, fazia parte de uma lista no ensino secundário e a JSD ajudava, não só na parte da preparação do debate, como também ajudou na obtenção de alguns brindes, porque não tínhamos muito dinheiro. Os elementos da JSD falaram connosco para nos tornarmos militantes. Preenchi a ficha da JSD, tal como o fizeram mais alguns colegas meus.
Todos seguiram esse percurso político numa juventude partidária?
Alguns acabaram por não se interessarem. Preencheram a ficha de filiação só por o fazer. Eu acabei por fazer uma pesquisa com mais três colegas minhas e, efetivamente, mostramo-nos interessadas e acabámos por ingressar mesmo na JSD e sermos militantes ativos. Algumas dessas minhas amigas foram saindo ao longo do tempo. Acabei por ser a única a ficar até ao fim.
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