Na infância não lhe passava pela cabeça ser professora?
Não, nunca. Desde muito miúda, já na pré-primária, sempre tive uma grande atração por arte de palco, desde teatro, música, dança ou canto. No fundo, era aquilo de que realmente eu gostava. Fui tendo alguma experiência enquanto fui fazendo a minha escolaridade e fazia parte dos teatros da escola, fui para o colégio e participava em todas as festas, dizia poesia, dançava, fazia pequenos sketches, de tudo um pouco.
A cultura sempre a fascinou…
Muito. As senhoras de antigamente iam para o café, tinham os seus grupos onde tricotavam e conversavam e eu, quando saía da escola, vestia qualquer coisa da minha mãe, e imaginava que tinha um público à minha frente para o qual atuava. A minha mãe tinha um casaco de veludo vermelho que me seduzia, na época vivíamos na rua 31 e, na casa, existia um hall de entrada muito grande, junto às escadas, onde eu dizia poesia, cantava e dançava.
Subscreva a Defesa de Espinho
Esta é uma noticia premium. Por favor subscreva para ter acesso ao artigo completo.
Assinatura
Aceda a todo o conteúdo premium.Mais de 100 artigos.
Acesso ao arquivo Defesa de Espinho
Desbloquear Artigo
Desbloqueie apenas os artigos que pretenda.Tenha acesso permanente aos mesmos.