Viveu sempre em Espinho?
Até aos 18 anos estive em Espinho e, depois disso, vivi durante cinco anos em Paris. Regressei a Portugal e fiquei novamente em Espinho.
Como eram os tempos de juventude naquela altura?
Na minha juventude, as nossas férias escolares eram passadas na praia, na avenida 8, no picadeiro e nos cafés. Pouco mais se fazia do que isto.
Na altura frequentava o Cineclube, ligado à Associação Académica de Espinho, que existia num dos pisos do edifício de O Nosso Café. Havia lá uma sala que era utilizada para se fazerem as projeções de filmes, nomeadamente de Charles Chaplin. Víamos filmes a preto e branco, que eram projetados com uma máquina pequena. Vivíamos um tempo de censura e, por isso, não havia muita oferta.
Havia muito poucas atividades culturais, tirando as atuações dos ranchos folclóricos fora da vila, mais nas freguesias, nomeadamente em Anta, Silvalde e em Paramos.
Por isso, a minha juventude e dos demais colegas e amigos foi passada a estudar no tempo de aulas e a desfrutar do Cineclube que era algo diferente e que chegou a estar proibido, não se sabe muito bem por que razão.
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