Um momento que acabou por reunir os representantes de todos os clubes que integram as duas divisões do campeonato espinhense, assim como atletas, dirigentes, treinadores, árbitros e adeptos.
Foram entregues os troféus a todos os clubes que participaram nas duas divisões, com destaque para a Quinta de Paramos (1.ª Divisão) e Desportivo da Ponte de Anta (2.ª Divisão) e nas restantes provas como as taças Cidade de Espinho e Supertaça (Leões Bairristas) e Taça Associação (Rio Largo CE).
Destaque, também para os prémios para o melhor marcador, Paulo Costa, dos Morgados de Paramos (2.ª Divisão) e Eduardo Pinhal dos Leões Bairristas (1.ª Divisão), para a Taça Disciplina para a Lomba de Paramos (2.ª Divisão) e Império de Anta (1.ª Divisão) e para as melhores defesas, Desportivo da Ponte de Anta (2.ª Divisão) e Quinta de Paramos (1.ª Divisão).
Foram entregues, também, os prémios fair-play (cartão branco) a Andreia Matos, massagista da Juventude da Estrada, Patrícia Carvalho, fisioterapeuta do GD Outeiros, a José Santos, delegado dos Morgados de Paramos e a Hélio Catarino, fisioterapeuta do Desportivo da Ponte de Anta.
A cerimónia contou com momentos musicais pelos cantores Inês Soares e Carlos Miguel e foi apresentada pelo jornalista espinhense da RTP, João Pedro Silva.





















Final de um ciclo com o dever cumprido
Na sua intervenção, a presidente da comissão administrativa da AFPCE, Renata Malta fez questão de dizer que aquele organismo que gere o futebol popular em espinho “conseguiu chegar ao fim fazendo aquilo a que se propôs”, ou seja, “terminar o campeonato e realizar as taças”.
“Não sei se foi feita mais ou menos alguma coisa, mas tentámos entrar com um espírito aberto para procurar perceber o que havia do outro lado”, explicou a dirigente.
Renata Malta reconheceu que o futebol popular lhe trouxe muita coisa boa. “Tentei estar sempre aberta a quem quisesse falar comigo e é com orgulho que olho para esta sala e sei dizer o nome de mais de metade das pessoas que aqui estão presentes. É sinal de que já estive com estas pessoas”, afirmou.
A presidente da comissão administrativa reconheceu que “o caminho não foi fácil” e que “teve muitos buracos pelo meio”. “Às vezes fomos obrigados a fazer algumas manobras mais complicadas”, acrescentou.
Para Renata Prata a realização da gala “foi o encerrar de um ciclo, de meses de muito trabalho, que foram muito intensos” e quis agradecer pela forma como foi acolhida, como a trataram e pelo feedback que lhe deram.
“O futebol popular é das pessoas, da comunidade e dos envolvidos”, afirmou a líder da AFPCE.
“Não cedam a pressões externas e estejam atentos ao que está a acontecer fora do futebol popular. Temos de construir uma base sólida para o futebol popular para depois podermos continuar o caminho que foi feito até aqui. Vamos continuar a fazer mais e melhor”, concluiu.