Decorreu ao longo da manhã de hoje [27 de setembro] a terceira sessão do julgamento da Operação Vórtex, dando continuidade às declarações do empresário Francisco Pessegueiro.
Com a repetição de algumas ideias já referidas nas sessões anteriores, Pessegueiro volta a afirmar que Miguel Reis, ex-presidente da Câmara Municipal de Espinho lhe terá pedido 50 mil euros, caracterizando-as como “taxas de urgência” pela aprovação dos projetos 32 Nascente e Lar Hércules, explicando, também que, de facto, nunca procedeu à entrega da quantia.
Apesar da entrega do valor estar confirmada, de acordo com as declarações do empresário, tal não se efetivou “por mera casualidade”, embora tivesse “tudo pronto”. Ao juiz Carlos Azevedo, o empresário referiu que nesse dia marcado, referindo-se a 21 de dezembro, teve “uma audiência no Tribunal do Trabalho de Santa Maria da Feira” e “entretanto meteu-se a semana do natal e de ano novo”, pelo que “não teve tempo”.
À saída do tribunal, após a pausa para almoço, Miguel Reis afirmou aos jornalistas que tudo se tratava de “um cerco”, à semelhança de uma técnica da arte xávega e que, irá “desmontá-lo”.
A sessão continua durante a tarde, estando o início previsto para as 15 horas.