Depois de ter começado a ser ouvido ontem, Pedro Castro e Silva, arguido e antigo chefe de divisão do Município de Espinho, voltou a prestar ao coletivo de juízes durante a sessão de 14 de março.
Castro e Silva começou por explicar que, aquando da elaboração do estudo que visava o projeto 32 Nascente, rejeitou ter cedido a qualquer tipo de pressão para acelerar o processo. “Houve várias reuniões porque os técnicos estavam sempre a insistir, mas não podia avançar muito mais rápido do que estava a fazer, um estudo demora algum tempo”, refere.
Sobre esta afirmação o antigo chefe de divisão esclarece que este tipo de insistência era normal, explicando que “não havia um dia em que técnicos não nos pedissem para ver como estava um processo. Habituamo-nos a ser massacrados com isso e passamos a não ligar”, indicou Castro e Silva. O arguido completou a informação referindo que trabalhou exclusivamente “focado nos interesses do Município”.
Durante a sessão, o Castro e Silva teve ainda a oportunidade de definir a sua relação com o arguido Miguel Reis como “constitucional”.
A próxima sessão do julgamento será a 20 de março.